sábado, 26 de agosto de 2017

Uruguai inova e utiliza validação digital para Tax Free




País implanta tecnologia de ponta em pontos alfandegários e torna-se o pioneiro na América Latina em autogestão do sistema de livre imposto
Montevidéu / São Paulo – agosto de 2017 – Uruguai é o pioneiro na América latina na autogestão de Tax Free. O país inovou e inseriu um dispositivo digital de autogestão para a devolução do imposto ao valor agregado (IVA) de acordo com o regime de Tax Free aos turistas que deixarem o país em alguns portos, aeroportos e fronteiras alfandegarias com outros países. O aeroporto de Carrasco, em Montevidéu e a cidade de Salto, fronteira com Argentina, foram os primeiros postos a receberem o terminal de autogestão e até o fim do ano serão mais três pontos: Fray Bentos, porto de Colônia Del Sacramento e porto de Montevidéu.
Com o novo sistema de validação digital, a operação do Tax Free será realizada em tempo real, minimizando os erros no momento do “input” das informações dos turistas, otimizando o tempo dos funcionários da alfandega e eliminando a inserção de dados e seu processamento posterior.
Além disso, o novo sistema agiliza o processo de saída do turista que pode imputar os dados no terminal, e a empresa responsável por todo o processo, Global Blue, pode conferir os processos em cada ponto em tempo real, já que o mesmo fornece dados estatísticos de performance capazes de acusar possíveis erros.
Global Blue e Uruguai
A Global Blue Argentina, detentora das operações no Uruguai é filial de empresa de origem Suíça, com presença em 36 países. São responsáveis por toda a tramitação de devolução do IVA aos turistas em território uruguaio desde 2012. De acordo com o decreto MEF Nº 7393 de 8 de novembro do mesmo ano foi ganhadora de uma nova licitação realizada em março de 2016.
Essa nova tecnologia é um passo importante a digitalização total do processo de Tax Free, que a empresa realiza no Uruguai. Sendo o primeiro na América Latina em implantar quiosques de auto validação. 
Como adquirir o benefício de Tax Free
Os impostos são devolvidos somente aos turistas estrangeiros, quando requerido pelo visitante nos postos comerciais autorizados pela Direção Geral Impositiva (DGI). Cada comércio deve preencher um formulário e entregar junto a nota fiscal da compra. Os documentos, quando os processos feitos manualmente, devem ser apresentados nos postos da Direção Nacional de Alfandegas. Ou então, atualmente, em terminais de autogestão do Tax Free existente no aeroporto de Carrasco e na fronteira de Salto.
A devolução do dinheiro do IVA não é realizada na hora, mas sim em até cinco dias uteis após a informação do número de cartão de credito na aduana, em caso de aceite da solicitação realizada pelo fiscal alfandegário.
A devolução do IVA ocorre somente para compras de produtos com valores superiores a 600 pesos uruguaios (aproximadamente 21 dólares). 
Pontos de saídas que praticam a devolução de impostos
Os pontos de saída do Uruguai que podem realizar a devolução de impostos são: Aeroporto Internacional de Carrasco, Aeroporto de Laguna Del Sauce, Puerto de Montevidéu, Puerto de Colônia Del Sacramento, Terminal de Arribos de Cruceros de Punta Del Este, Ponte Salto-Concordia, Ponte Paysandú-Colón, Ponte Fray Bentos – Porto Unzué e Chuy.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Roteiros para descobrir e mergulhar nos encantos da Colômbia



Descubra Turismo oferece viagens que despertam sensações em vivências únicas por um dos países mais surpreendentes da América Latina

História, natureza, belas praias, gastronomia diferenciada e um ritmo contagiante. Algumas das características mais marcantes que envolvem cada turista que se dispõe a descobrir e mergulhar nos encantos da Colômbia podem ser descritas como uma mistura completa de sensações. E não à toa, o país figura no topo da lista como um mais importantes do mundo para o turismo.

A capital, Bogotá, foi reconhecida pela UNESCO no ano de 2012 como uma cidade musical e é possível sentir o ritmo latino ecoando por todos os cantinhos. Natureza exuberante, arte e história também ganham muito espaço e vida por ali. Um monte com mais de dois mil metros de altura – o Cerro Monserrate – oferece vistas únicas e inesquecíveis da cidade. A capital colombiana abriga um centro histórico belíssimo que conta muito sobre a histórica e a cultura do local e museus que apresentam trabalhos de artistas consagrados, como é o caso do famoso Fernando Botero. Isso tudo sem falar na gastronomia típica e autêntica que pode ser provada em qualquer restaurante.

Mas, a Colômbia é também mundialmente conhecida por abrigar uma cidade murada, a famosa Cartagena das Índias. Com uma beleza indiscutível desenhada por belas praias e construções históricas, tudo cercado por 13 quilômetros de muros de pedras – erguidos nos idos do século 16 – o destino chama se destaca e chama a atenção de turistas durante todo o ano. Declarada
Patrimônio Mundial da Humanidade, Cartagena oferece um clima descontraído que mescla história com uma natureza de tirar o fôlego – a cidade está cravada no mar caribenho.

Os tons de verde azul turquesa do mar do Caribe também se tornam mais do que encantadores em San Andres, uma bela ilha caribenha pertencente à Colômbia. Praias de tirar o fôlego e encher os olhos de qualquer um podem ser aproveitadas com muito deleite. Atrações que envolvem visitas a ilhas próximas – e que também são simplesmente deslumbrantes -, prática de esportes aquáticos, mergulhos para ver de pertinho a vida marinha e a natureza abundante são oferecidas em todos os pedacinhos apaixonantes do lugar.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Quer viajar? Turismo em cavernas alia aventura e natureza


Passeio possibilita experiência sensorial diferenciada e contato com espécies raras
“Uma experiência de outro mundo”. Esta é a sensação ao visitar grutas e cavernas, na opinião da bióloga e espeleóloga Gisele Sessegolo. Ela é membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza e dedica sua carreira à conservação de grutas e cavernas brasileiras.
No Brasil há cerca de 16.369 cavernas já catalogadas, de acordo com dados do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas. Esse número cresce a cada ano, devido à imensidão do território brasileiro. No Paraná, por exemplo, no início do ano foram divulgadas dez novas cavernas encontradas por pesquisadores do estado, situadas no município de Ponta Grossa, na região chamada Escarpa Devoniana.
O mistério e a experiência que o visitante experimenta são diferentes de qualquer outra área natural e foi isso que atraiu Gisele para a espeleologia, que é o estudo de cavernas e grutas. “O ambiente é algo que parece de outro planeta e cada local tem uma particularidade própria. Por ser um ambiente mais isolado, os sons e a luminosidade proporcionam uma experiência completamente nova e exclusiva”, descreve. Espécies da fauna também são diferenciadas, e por vezes raras, pois algumas populações ficaram isoladas ao longo de anos no universo subterrâneo, se adaptando a esse ambiente.
Em Goiás, um dos cinco estados com maior concentração de cavernas no Brasil, está o Parque Estadual de Terra Ronca. Ao entrar no complexo de cavernas da cidade de São Domingo, o visitante tem a nítida impressão de estar em um cenário de ficção científica, pois os rios que atravessam as diversas cavernas da região fazem a terra estremecer e gerar barulhos que deram o nome ao local. O Salão dos Namorados, repleto de colunas de pedra e estalactites (formações rochosas em forma de cone que se originam no teto de cavernas), é uma das principais atrações do parque.
Na região sul, uma caverna que se destaca pela beleza natural e pela infraestrutura de visitação é a gruta do Botuverá, situada no vale do Itajaí (SC). A caverna, conta com diversos salões intensamente ornamentados com espeleotemas (do grego, "depósito de caverna". Nome de formações rochosas que ocorrem no interior de cavernas), e situa-se em meio a um remanescente de Mata Atlântica que permite também caminhadas.
Refúgios naturais, as cavernas também abrigam vestígios arqueológicos deixados pelos nossos antepassados. Os destaques estão em Altamira, na Espanha, chamada de a “capela Sistina da arte rupestre” pela imprensa mundial. No Brasil, o Parque Nacional de Sete Cidades, no Piauí, é considerado patrimônio cultural da humanidade pela Organização das Nações Unidas (ONU), pois abriga a maior concentração de vestígios pré-históricos já encontrados nas Américas.
Turismo e sustentabilidade
Por muito tempo, visitar cavernas e grutas significava desbravar o local, quebrar a ponta das formações rochosas para levar de lembrança e deixar o nome ou uma marca nas paredes dos gigantescos salões naturais. Isso aconteceu de forma extrema tanto no Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, no Paraná, como no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), em São Paulo, além de muitos outros lugares do País. Nesses locais, os órgãos responsáveis decidiram realizar uma intervenção com a proibição de acesso ao público. Apenas depois da implantação de um plano de manejo apropriado é que esses espaços foram liberados novamente para visitação.
De acordo com a bióloga Gisele Sessegolo, visitar cavernas é um encontro único entre ciência e aventura, mas, se não for feito da maneira correta, pode acarretar danos irreparáveis ao meio ambiente. “O turismo de aventura deve ser sustentável e precisa ser bem avaliado e desenvolvido, já que a apropriação mal planejada desses ambientes causa impactos negativos e irremediáveis. Quando bem planejado, o passeio proporciona desenvolvimento local, experiências únicas aos visitantes e uma ligação muito mais forte com a natureza”, analisa.
A orientação, segundo ela, é que haja uma avaliação da capacidade turística de uma caverna, em relação às possibilidades logísticas de acesso com o menor impacto possível ao meio ambiente. “Se nessa conta o saldo for positivo, então vale a pena liberar o acesso ao público, do contrário, nós e o meio ambiente só temos a perder”, pondera. O recomendado é que exista uma passarela de acesso para isolar o chão e garantir a segurança dos visitantes, ao mesmo tempo que permite uma experiência sensorial diferenciada.
A Gruta do Lago Azul, cartão postal da cidade de Bonito (MS), é um ótimo exemplo que alia turismo e conservação. O passeio dura cerca de duas horas e leva o visitante por uma trilha e uma escadaria que passam por diversas formações rochosas até chegar ao lago, que tem mais de 87 metros de profundidade. A água cristalina encanta por seu tom azulado que contrasta com as paredes da gruta. O passeio é seco, já que por questões ambientais e de segurança não é permitido mergulhar. Por sua fragilidade e beleza, a área foi transformada em unidade de conservação.
Desenvolvimento + conservação = turismo sustentável
A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento. O objetivo é promover o turismo nacional e internacional, bem como valorizar a cultura e o patrimônio dos povos de todo o mundo. O Brasil tem destaque nessa modalidade, pois oferece diversas opções de passeios que aliam diversão e sustentabilidade.
De acordo com a Organização Mundial de Turismo (OMT), o turismo sustentável é aquele que alia o desejo dos turistas de conhecer novos espaços e ter experiências diferenciadas ao desenvolvimento local e proteção do meio ambiente. Para a gerente de projetos ambientais da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, Leide Takahashi, o turismo sustentável ocorre em cadeia e é responsabilidade de todos: governo, empresários e turistas. “Ao visitar um lugar, é preciso ter cuidado com o impacto que pode ser gerado. Não se trata apenas de separar o lixo. É preciso analisar seu comportamento e se adequar à cultura local”, comenta.
Algumas dicas são: reduzir a produção de lixo e não deixar resíduos nos locais visitados; não retirar nada do ambiente (a não ser fotos); preferir produtos locais e valorizar o comércio da região para ajudar no desenvolvimento e geração de empregos na região visitada. Estudar o local e o roteiro também ajuda a economizar dinheiro e otimizar recursos. Escolher hotéis ou pousadas próximos do local de interesse pode eliminar a necessidade de um carro, por exemplo, o que reduz a emissão de poluentes. Levar sacolas retornáveis na mala e poucas opções de roupas, mas que combinem entre si, também são atitudes sustentáveis que os turistas podem adotar.
Ou seja, não é preciso viajar somente para áreas naturais para praticar o turismo sustentável, mas sim se atentar para pequenas mudanças de atitude que podem ser feitas em qualquer lugar, desde uma grande metrópole até uma caverna.
*Gisele Sessegolo e Leide Takahashi fazem parte da Rede de Especialistas de Conservação da Natureza, uma reunião de profissionais, de referência nacional e internacional, que atuam em áreas relacionadas à proteção da biodiversidade e assuntos correlatos, com o objetivo de estimular a divulgação de posicionamentos em defesa da conservação da natureza brasileira. A Rede foi constituída em 2014, por iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Viva um conto de fadas no Alentejo

Castelo de Estremoz

Conheça lugares da região portuguesa que remetem às clássicas histórias de fantasia


Mais do que um destino ideal para os amantes dos vinhos, o Alentejo se destaca por conter cenários que, além de impressionar, lembram os clássicos contos de fada que conhecemos na infância. Com castelos imponentes, pequenas e charmosas vilas repletas de casas pintadas de branco, monumentos históricos e paisagens bucólicas, a maior região de Portugal possui todas as características para os visitantes viverem as próprias histórias de fantasia.
Conheça alguns desses locais que fazem do Alentejo o local perfeito para aqueles que querem ter a sensação de viver nos tempos de reis, príncipes e princesas.
Castelo de EstremozImagine dormir em um verdadeiro castelo? Sim, no Alentejo isso é possível. Entre tantas hospedagens reais está o Castelo de Estremoz. Logo na entrada, os hóspedes são recebidos pela estátua em mármore branco da Rainha Santa Isabel, que dá nome à pousada. Em seu interior, a decoração dos ambientes e suítes possui detalhes que remetem aos tempos de nobreza, o que o fará repousar como uma majestade.
Castelo de VideUma linda vila alentejana em plena Serra de São Mamede, Castelo de Vide está no topo de uma colina, posição perfeita para observar os arredores. E não basta que esse seja um dos vilarejos mais encantadores de Portugal, com suas ruazinhas de paralelepípedos e casinhas brancas e floridas; a vista dos campos que a cercam é impressionante!
OdemiraÉ difícil não se apaixonar pela paisagem de Odemira. As casas brancas dessa encantadora cidade são guiadas pelo rio Mira e seus jardins são de encher os olhos. Aproveite para registrar cada momento em cenários repletos de flores e muito verde, que transmitem uma intensa sensação de paz junto às águas tranquilas do rio.
Museu D. LeonorConstruído no século XV, esse antigo convento situado em Beja é uma belíssima construção que hoje funciona como um museu. Repleta de detalhes, ela transporta os visitantes para os tempos medievais, além de conter exposições que contam a história da região desde os tempos pré-históricos.
Odemira
OuriqueÉ uma pequena vila repleta de charme, com paisagens hipnotizantes e belos jardins, que parece ter saído de um conto de fadas. Dentro do Castelo de Ourique, aprecie o encantador jardim interno, com vegetações e flores de diversos tipos e onde se encontra a estátua de Dom Afonso Henriques – uma bela homenagem ao primeiro rei de Portugal.
Paço Ducal Vila ViçosaCom uma magnífica fachada de 110 metros de comprimento toda revestida em mármore, o Paço Ducal é um dos mais emblemáticos monumentos de Vila Viçosa. Já foi residência da Família Real portuguesa e, atualmente, expõe artigos como mobília, utensílios domésticos, vestuários e impressionantes obras de arte da época. Assim, é possível até imaginar como era viver nos tempos da monarquia.




 
Museu D. Leonor
Sobre o Alentejo
Considerado o destino mais genuíno de Portugal, o Alentejo é a maior região do país. Privilegiando um lifestyle tranquilo em que a experiência de viver bem dá o tom, conta com belas praias intocadas e cidades repletas de atrações ímpares, como castelos e monumentos históricos. Detentor de três títulos da UNESCO e diversos outros prêmios e reconhecimentos internacionais no setor do turismo, o Alentejo oferece opções para todos os tipos de viajantes, sejam famílias, casais em lua de mel ou aventureiros. Para mais informações, visite www.turismodoalentejo.com.br.

Seis motivos para fazer um intercâmbio para o Japão




Por Pablo Pereira
Muitos estudantes sonham em fazer um intercâmbio para o exterior, hoje isso está se tornando cada vez mais possível, porém poucos chegam a considerar o Japão como uma opção de destino, o país tem seus fãs aqui no Brasil mas que ainda acreditam na dificuldade de poder visitar ou viver na terra do sol nascente, hoje a cultura japonesa é bem inserida no Brasil, isso traz possibilidades que vão além de culinária e cultura pop, principalmente para estudantes que buscam se aprimorar em outras habilidades e cursos. Se você se enquadra entre os estudantes que não consideram o Japão uma opção, pode estar cometendo um grande erro. Isso porque o país possui diversos atrativos e possibilidades únicas, o que pode ampliar seus horizontes como nenhum outro e te proporcionar experiências inesquecíveis. Ainda não está convencido? Então, confira abaixo apenas seis motivos para você incluir o Japão como uma excelente opção para um intercâmbio cultural.
Educação, cultura e hospitalidade - Você vai simplesmente se apaixonar pelos japoneses! No começo os brasileiros estranham o jeito formal do japonês, mas a hospitalidade é a palavra de ordem. Existe um conceito no Japão chamado omotenashi, difícil de ser traduzido, mas está relacionado à forma como os japoneses recepcionam seus convidados. O ometanashi vai muito além de hospitalidade. O hábito envolve vários costumes milenares da cultura e vai fazer você se sentir tão bem que não vai querer ir embora. Outro grande ponto a favor é o choque de cultura, o Japão é um país completamente diferente do Brasil, a imersão em uma outra realidade irá fazer você sair da zona de conforto e gerar conhecimentos e experiências surpreendentes para o resto da vida.
Qualidade do ensino - Exigentes com o aprendizado, qualquer curso que você fizer no Japão, tenha certeza de que a qualidade do ensino será inquestionável. Cerca de 10 ou mais universidades do país estão listadas entre as top 200 do mundo por diversos rankings. O Japão tem investido no ensino para atrair estudantes internacionais.
País de primeiro mundo - Segurança, limpeza e praticidade. O Japão é um dos países mais seguros do mundo, para você ter uma ideia, algumas lojas até colocam sua mercadoria do lado de fora pois sabe que não haverá nenhum tipo de furto. No quesito limpeza o país todo tem um respeito muito grande com dejetos, por mais que não vemos lixeiras pelas ruas também não vemos lixo no chão, os hábitos lá são de respeito ao próximo em todos os quesitos. A praticidade é algo primordial na cultura do Japão, máquinas de venda automática estão em todo o lugar, balcões de informação instalados para sempre ajudar os turistas e o transporte público é utilizado por todas as classes sociais e com acesso fácil as principais regiões.
Custo de vida - Sempre ouvimos que o Japão é um lugar caro, isso é verdade, mas uma grande vantagem dos países de primeiro mundo é que é possível viver bem gastando pouco. Quando comparamos com destinos como Londres, Sydney ou Nova York o custo de vida no Japão é relativamente similar, o que pode ser uma vantagem na hora de escolher o destino.
Gastronomia - Para um primeiro viajante será um choque nos hábitos alimentares. O arroz branco é a base da alimentação japonesa, consumido no café da manhã, almoço e jantar. Mas não vá pensando que é o mesmo arroz que comemos aqui no Brasil. O feijão japonês é fácil de encontrar em doces, sorvetes, tortas... Isso porque não é o mesmo feijão que o nosso, então se prepare para ficar um bom tempo sem o nosso feijão com arroz diário. Uma refeição tradicional japonesa é constituída por uma cuia de arroz branco, sopa (geralmente de missô  - pasta de soja), uma rica variedade de hortaliças ou de picles, acompanhados de pequenas porções de algum tipo de carne. E o sushi? Sushi é algo pouco consumido no dia a dia do Japão, e Temaki nem existe por lá!
Paisagens e pontos turísticos - O país é repleto de paisagens de cair o queixo! A natureza encanta pela delicadeza e pelas estações do ano que são bem marcadas, o que faz a paisagem mudar a cada quatro meses. Os parques são um capítulo à parte, para conhecer com calma. Os passeios históricos também merecem uma visita. Templos e santuários tem perfeito estado de conservação. Os japoneses se orgulham de sua história e por isso preservam as características da cultura e os marcos históricos do país.

Pablo Pereira é gerente de produtos da Global Study, franquia de intercâmbios com programas para todos os continentes.